Wosgrau anuncia novos investimentos em moradia

Durante o sorteio das famílias que vão ocupar as 72 casas do Jardim Jacarandá, o primeiro empreendimento habitacional envolvendo a Prolar e a Caixa Econômica, ontem (quarta-feira) à tarde, o prefeito Pedro Wosgrau Filho anunciou que este é apenas o começo de um ambicioso programa de habitação popular. Segundo o chefe do Executivo, depois do processo de regularização de áreas e dos projetos gestados durante o ano passado, a Companhia de Habitação de Ponta Grossa, a Prolar, terá este ano muito mais a mostrar. “Vamos construir, depois deste primeiro projeto, muitos outros, e dentro de pouco tempo”.O chefe do Executivo revelou ainda que o município já adquiriu um imóvel para implantar mais 3 000 unidades – entre casas e lotes urbanizados – e que espera iniciar as obras dentro em breve. Também de acordo com o prefeito, que comandou o sorteio ao lado do presidente da companhia, Raul Paulo Neto, outra medida adotada pela atual administração é o rigor na documentação. “Vamos fornecer casas e lotes sempre com toda a documentação em ordem, com os terrenos todos registrados, para que os mutuários não enfrentem problemas como os do passado, com imóveis que não podem ser registrados”.JACARANDÁAs 72 casas sorteadas ontem pelo governo princesino serão ocupadas por famílias já habilitadas e inscritas. As moradias já estão em construção e terão 32 metros quadrados, em alvenaria, em uma área urbanizada localizada na região do Jardim Esplanada, zona Norte da cidade. Essas unidades habitacionais estão sendo construídas com recursos – no valor global de R$ 1 milhão – do governo federal, transferidos a fundo perdido ao município pela Caixa Econômica Federal, que aprovou os projetos e toda a documentação necessária para o empreendimento.Cada um dos 72 moradores selecionados e que conheceu ontem qual será a casa em que vai morar, vai pagar uma prestação mensal bastante acessível, num prazo médio de oito anos, informa o presidente da Prolar. As casas, segundo o presidente da Prolar, serão entregues em, no máximo, seis meses.