Agência do Trabalhador fecha balanço de outubro

No mês de outubro, a Agência do Trabalhador de Ponta Grossa encaminhou 3.397 pessoas para 896 vagas de empregos cadastradas. Dessas, 519 foram efetivadas. Dos empregos mais ofertados em outubro, 100 vagas estavam no setor de Agricultura e Pecuária. A agência selecionou 76 trabalhadores que atendiam ao perfil exigido e somente três deles não foram classificados. Os 73 empregados seguiram nesta segunda-feira para Santa Catarina, onde trabalharão na safra de maça.O maior número de encaminhamentos feitos em outubro foi na área de comércio varejista e reparação de objetos pessoais e domésticos, onde 418 pessoas disputavam as 94 vagas oferecidas. Foram colocados no mercado 65 trabalhadores.Assim como vem ocorrendo durante o ano, os cadastros de novos trabalhadores diminuíram em outubro. Em setembro, foram feitas 714 novas inscrições. Já em outubro foram 658. No inicio do ano, a agência havia realizado 1.111 novos cadastros. Entretanto, o número de encaminhamentos para as vagas vem aumentando. Em outubro foram selecionadas 609 pessoas a mais do que em setembro. Segundo a gerente da Agência do Trabalhador de Ponta Grossa, Lisiane Putcha, dos encaminhamentos feitos na cidade, 20% são contratados. A gerente conta que a maior dificuldade para entrar no mercado de trabalho tem sido a escolaridade. Das contratações realizadas em outubro, 39,24% possuem o 2º grau completo. Já as pessoas que tinham somente o 1º grau completo responderam por 14,94% dos empregados.O balanço da Agência do Trabalhador também mostra que a idade do candidato conta pontos na hora da contratação. Em outubro, 78,49% dos trabalhadores contratados tinham idades entre 18 a 36 anos. Trabalhadores com idades superiores a 37 anos responderam por 21,52%. A faixa etária com o maior número de contratações foi de 19 a 24 anos, respondendo por 34,15%.Outro fator que as empresas ainda contam, segundo Lisiane, é com um longo tempo de experiência. Mas isso vem sendo derrubado por uma lei federal, em março deste ano, que determina que as empresas não podem mais exigir experiência superior a 6 meses. “Isso tem facilitado muito o encaminhamento, permitindo o maior número de pessoas para cada vaga. Tinha empresas que pedia, por exemplo, experiências de 2,3 e até 5 anos, isso limitava muito a nossa seleção”, diz.