Mortalidade Materna - 1996 a 2017

A Razão de Mortalidade Materna consiste no número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. O número de nascidos vivos no denominador é adotado como aproximação do número de mulheres grávidas (OPAS, 2002).
É um indicador de saúde que reflete a qualidade da atenção à saúde da mulher. incluindo o acesso à assistência à saúde e a qualidade da assistência à saúde, desde o planejamento familiar e a assistência pré-natal, até a assistência ao parto e ao puerpério.
É considerado como óbito materno a “morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida às causas acidentais ou incidentais” (OMS,1997).
Considera-se como óbito materno tardio as mortes ocorridas no período após os 42 dias pós-parto e com menos de 1 ano pós-parto, visando possibilitar também o conhecimento das mortes maternas ocorridas após o período de 42 dias (OMS,1997). O óbito materno tardio, assim como a morte materna por sequela de causa obstétrica direta, ocorrida um ano ou mais após o parto não são incluídos para o cálculo da Razão de Mortalidade Materna. É importante destacar que, embora sejam raras, existem causas externas (acidentes e violência) que comprometem o estado gravídico-puerperal e que devem entrar no cálculo da Razão de Mortalidade Materna (OPAS, 2002).
Obs: dados preliminares até 20/04/2017.